Um dia depois de publicada a denúncia de nepotismo contra o deputado federal João Carlos Bacelar Filho(PR-BA), o parlamentar divulgou que vai pedir a exoneração dos parentes empregados no gabinete do deputado estadual baiano Nelson Leal (PSL), segundo confirmou neste domingo (23) sua assessoria de imprensa. A reportagem de A TARDE não conseguiu localizar o deputado Nelson Leal.
As denúncias de nepotismo cruzado foram publicadas na edição da revista Veja desta semana, que chegou às bancas no sábado. Segundo a revista, Bacelar empregava em seu gabinete, na Câmara dos Deputados, a mãe e uma irmã de Nelson Leal, que, em retribuição, teria contratado para seu gabinete na Assembleia Legislativa a mãe e um tio de Bacelar.
A revista acusa ainda Bacelar de direcionar emendas parlamentares para obras tocadas pela empreiteira da família, a Empresa Brasileira de Terraplanagem e Construções (Embratec). As obras seriam realizadas em prefeituras do interior pela Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional, para a qual Bacelar destinava verbas por meio de emendas ao orçamento.
A assessoria de comunicação do deputado disse que ele nega a existência do esquema. Apesar de admitir que a Embratec participa de licitações “como qualquer outra empresa”, a assessoria de Bacelar desmente que a construtora tenha sido beneficiada por emendas do parlamentar. De acordo como Siga Brasil, sistema do Senado de divulgação do orçamento, Bacelar destinou R$ 5 milhões, de um total de R$ 13 milhões em emendas individuais ao orçamento deste ano, para a Codevasf. Entre 2007 e 2010, segundo a Veja, Bacelar teria destinado R$ 43,5 milhões.
Briga familiar - O deputado João Carlos Bacelar não quis dar entrevista, mas, segundo sua assessoria, nega as outras irregularidades apontadas na matéria e atribuias denúncias feitas pela revista a uma briga familiar com a irmã, Lílian Bacelar, pela herança do pai, o ex-deputado federal pelo PTN, João Carlos Bacelar, conhecido por Jonga Bacelar.
Bacelar também vai exonerar Norma Suely da Silva, que está lotada em seu gabinete mas trabalha na empresa de construção do deputado. A Veja acusa ainda o deputado de empregar em seu gabinete como assessora legislativa, com salário de R$ 3 mil, uma empregada doméstica de sua casa de Salvador, Maria do Carmo. A assessoria confirmou que dona Maria teve o salário pago pela Câmara, mas afirmou que ela foi exonerada em junho. A TARDE
As denúncias de nepotismo cruzado foram publicadas na edição da revista Veja desta semana, que chegou às bancas no sábado. Segundo a revista, Bacelar empregava em seu gabinete, na Câmara dos Deputados, a mãe e uma irmã de Nelson Leal, que, em retribuição, teria contratado para seu gabinete na Assembleia Legislativa a mãe e um tio de Bacelar.
A assessoria de comunicação do deputado disse que ele nega a existência do esquema. Apesar de admitir que a Embratec participa de licitações “como qualquer outra empresa”, a assessoria de Bacelar desmente que a construtora tenha sido beneficiada por emendas do parlamentar. De acordo como Siga Brasil, sistema do Senado de divulgação do orçamento, Bacelar destinou R$ 5 milhões, de um total de R$ 13 milhões em emendas individuais ao orçamento deste ano, para a Codevasf. Entre 2007 e 2010, segundo a Veja, Bacelar teria destinado R$ 43,5 milhões.
Briga familiar -
Bacelar também vai exonerar Norma Suely da Silva, que está lotada em seu gabinete mas trabalha na empresa de construção do deputado. A Veja acusa ainda o deputado de empregar em seu gabinete como assessora legislativa, com salário de R$ 3 mil, uma empregada doméstica de sua casa de Salvador, Maria do Carmo. A assessoria confirmou que dona Maria teve o salário pago pela Câmara, mas afirmou que ela foi exonerada em junho. A TARDE
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