quinta-feira, 1 de março de 2012

01/03/2012 - 'Não sei colocar minhoca no anzol', confessa novo ministro da Pesca

Engenheiro civil por formação e bispo da Igreja Universal, o novo ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB-RJ), admitiu nesta quinta-feira (1º), em entrevista à Rádio Estadão, que precisará fazer um “intensivão” sobre os assuntos relacionados à pasta. “Vou dizer uma coisa com muita humildade: não sei colocar uma minhoca no anzol”, reconheceu. Crivella assume o novo cargo como parte de uma estratégia para aproximar o PRB e a bancada evangélica do governo federal. Questionado sobre tal cenário, ele afirmou: “Sou indicado do PRB e não da bancada evangélica”. A cerimônia de posse ocorrerá nesta sexta (2º). Atual ocupante do cargo, o petista Luiz Sérgio reassumirá seu mandato na Câmara. “Estou indo para aprender, mas com espírito público”, comentou Crivella. A Tarde.

01/03/2012: Aristides Maltez: Prefeitura resiste em pagar dívida para guardar dinheiro para eleições, acusa presidente da Liga Bahiana.

O presidente da Liga Bahiana contra o Câncer, Aristides Maltez Filho, revelou nesta quinta-feira (1º) que o secretário municipal de Saúde, Gilberto José, confidenciou durante reunião em seu gabinete que o prefeito João Henrique (PP) “estaria resistindo em pagar” os débitos com o Hospital Aristides Maltez, que ameaça fechar as portas em 25 dias. “Tem duas faturas na mesa dele [Gilberto José] que, na última audiência que tivemos, ele disse que levaria pessoalmente ao prefeito João Henrique Carneiro e que ele, o prefeito, é quem estaria resistindo a pagar”, contou em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5. Para o médico, a prefeitura protela o pagamento dos débitos de olho nas eleições municipais de outubro. “Provavelmente a prefeitura deve ter recursos, mas está deixando a coisa acumular para, a partir de maio ou junho, em período eleitoral, começar a mostrar novidades”, acredita. O presidente da Liga Bahiana ainda contestou as reclamações de Gilberto José, para quem o Município arca com custos que deveriam ser do Estado, já que instituição recebe pacientes de toda a Bahia. “O secretário de Saúde está precisando de um exame acurado porque está confundindo extra-teto com extraterrestre como se as pessoas que chegassem ao hospital viessem de Marte, de Vênus. Não são. São seres humanos de nosso estado que vêm buscar atendimento [...] Não sou eu que vou para a porta do hospital me transformar em verdugo, em carrasco, e dizer a essas pessoas que já gastei o dinheiro que a prefeitura programou para o mês e que eles voltem para casa e cultivem seu câncer por lá até o próximo mês”, bradou. Apesar da crise financeira que se abateu sobre a instituição, Maltez Filho assegura que o atendimento aos pacientes é feito de forma regular e não há atraso no pagamento de funcionários e fornecedores. A situação, entretanto, ficará insustentável dentro de 20 dias, segundo o médico, se os repasses não forem regularizados. A Tarde.