A decisão de cruzar os braços foi tomada em assembleia realizada no Cemitério Bosque da Paz, após o sepultamento do policial, no fim da tarde. Pela manhã, a categoria já havia indicado a intenção de parar, o que levou o Estado a recorrer. Atendendo mandado de segurança da Procuradoria Geral, a Justiça considerou a greve ilegal e fixou multa de R$ 100 mil por dia parado ao Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc).
A alegação do Sindpoc, que motiva os protestos – incluindo paralisação e pedido de afastamento da cúpula da SSP – é de que Valmir teria sido “executado”. Policiais no sepultamento criticaram a abordagem. “Se ele estivesse cometendo ato ilícito, tinham que prendê-lo, e não matá-lo com seis tiros nas costas. Foi execução”, disse o investigador Luiz Ferreira, da 9ª CP.
O Ministério Público pediu a prisão preventiva do policial Antônio Dante. Ele e o suposto “X9” fugiram após a chegada dos agentes.
O Sindpoc informou que uma única central de ocorrências funcionará no prédio-sede da Polícia Civil (Piedade). A intenção do sindicato é paralisar todos os postos dos circuitos nesta sexta, 4.
Na orla, a paralisação é parcial: na 7ª CP (R. Vermelho) e 12ª CP (Itapuã) há adesão; na 16ª CP (Pituba) e 9ª CP (Boca do Rio) havia agentes mobilizados, mas o atendimento foi normal durante a noite. FONTE: A TARDE ONLINE
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