Um vazamento de petróleo no campo do Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, que começou no dia 9 deste mês, pode ser considerado um desastre ambiental de grandes proporções. O campo é operado pela empresa americana Chevron, que minimizou o impacto do seu erro. Órgãos brasileiros como a ANP, Ibama, Polícia Federal e Marinha, entretanto, cobram um cálculo do impacto ambiental. Segundo matéria do jornal O Globo, a petrolífera calcula que o total vazado a 120 quilômetros da costa era de 650 barris. Uma estimativa do geólogo americano John Amos, da ONG SkyTruth, com base em imagens captadas pela Nasa, verifica um vazamento de 3.738 barris, total 23 vezes maior. “Se a trinca no fundo do mar não for fechada, vai continuar vazando. O responsável por fechar essa rachadura disse à minha equipe que não tinha previsão de quando ia conseguir parar o vazamento. O acidente é uma catástrofe”, lamenta o delegado Fábio Scliar, da Polícia Federal (PF). A Chevron, em nota oficial, informou que a operação de cimentação para vedar o poço continua em andamento. Um vazamento similar que atingiu o litoral leste dos Estados Unidos no ano passado rendeu à empresa responsável uma multa de US$ 32 bilhões. Sanuel Celestino.
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