Depois de ser convocada em “regime de urgência” e ter sido posta em um corredor à espera do Trade do Carnaval, que se reuniu por aproximadamente 40 minutos, a imprensa ouviu dos membros da indústria da festa o já divulgado otimismo do setor pela manutenção da folia e pelo fim da greve da Polícia Militar da Bahia. Representado pelo presidente do Conselho Municipal do Carnaval, Fernando Boulhosa, o grupo repetiu que o evento está confirmado, devido à garantia do governo do Estado de que apoiará a realização dos festejos. O dirigente reiterou as críticas ao movimento, ao qual novamente se referiu como “anarquista” e “baderneiro”, mas ressaltou tratar-se de “parte minoritária” da PM. Boulhosa criticou a veiculação do canto dos grevistas de “Ô, ô, o Carnaval acabou” e declarou que a resposta dos organizadores é que “sim, eles vão botar o bloco na rua”. Os jornalistas presentes pressionaram para que fosse melhor detalhado o plano de segurança e de como o governo apoiaria os festejos, caso a paralisação continuasse, o que, mais uma vez, não foi explicado pelos responsáveis. Em seguida, o microfone foi passado para o cantor Gerônimo, que reforçou o discurso, com os versos da sua música “já é carnaval, cidade, acorda pra ver”. Apesar da onda otimista, o segmento admitiu o prejuízo nas vendas presenciais de abadás, mas não revelou números. O otimismo de que a greve terminará a qualquer momento é unânime no setor, que diz não trabalhar com outra hipótese, e pede à imprensa para que entre na mesma "maré". ATarde.
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