O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acreditou que por ser de seu feudo político, não teria problemas utilizar um helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para passear em sua ilha particular. Repetiu a ilegalidade por duas vezes neste ano, segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo. A aeronave, recém-adquirida pelo governo maranhense no valor de R$ 16,5 milhões, serviria para combater o crime e socorrer emergências médicas. Não bastasse se beneficiar com o equipamento público, Sarney ainda deu carona: levou consigo para a ilha de Curupu, onde tem uma casa, um empresário que tem contratos milionários no Maranhão, que é governado por sua filha Roseana Sarney (PMDB). O desembarque das bagagens de Sarney atrasou o atendimento de um homem com traumatismo craniano e clavícula quebrada que fora socorrido pela PM e chegara em outro helicóptero antes de Sarney. Políticos que usam bens públicos em "obra ou serviço particular" podem ser punidos com a perda da função e suspensão de direitos políticos, conforme a Lei de Improbidade Administrativa. A Tarde
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